Outubro chegou ao Brasil trazendo esperança, amor e preocupação.
O avanço da vacinação aos poucos vai reestabelecendo a vida ao normal e o ânimo nacional já começa a mudar positivamente. Porém algumas coisas não voltarão atrás, como as quase 600 mil vidas perdidas para a COVID19 e os avanços tecnológicos, principalmente no mundo do trabalho.
Outubro também é o mês Rosa!
O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero.
No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002, mas foram instituídas por lei federal apenas em 2018. E, a partir de 2011, ocorrem campanhas sobre o câncer de colo do útero em diversos estados. A publicidade adotou o tom de rosa como motivador de campanhas no período, e ações em mídias sociais também tendem a ser reforçadas durante este mês.
Sobre a questão da pandemia, em uma análise conjuntural, o sociólogo, médico e professor de Ciências Sociais e Naturais da Universidade de Yale, nos EUA, Nicholas Christakis, diz que no ano de 2024, podemos finalmente entrar em uma era pós-pandemia.
Em seu novo livro, Apollo’s Arrow: the Profound and Enduring Impact of Coronavirus on the Way We Live, Nicholas analisa os efeitos da pandemia na sociedade a partir de uma perspectiva histórica e se debruça sobre o que pode acontecer nos próximos anos.
Considerado pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e pela revista Foreign Policy como um dos 100 maiores pensadores globais, Christakis é uma voz respeitada no ambiente acadêmico. Por isso, suas expectativas em relação às transformações sociais e o futuro da humanidade normalmente geram repercussão.
Para ele, depois de enfrentar o impacto biológico da pandemia em 2021, a humanidade terá de lidar com as consequências sociais, psicológicas e econômicas do vírus por um período bem maior antes de efetivamente entrar no que pode ser considerado uma era pós-pandemia.
“Se você olhar para o que aconteceu nos últimos 2 mil anos, quando as pandemias acabam, há uma festa. É provável que vejamos algo parecido no século 21.”
E acrescenta: “As coisas vão continuar ruins por algum tempo. Inventamos uma vacina, o que é algo milagroso, porque somos a primeira geração de humanos capazes de criar, em tempo real, uma resposta. Isso nunca havia acontecido na história. (…) E, mais importante, convencer as pessoas para que se vacinem.”
A vacina já tem dado resultados, salvando vidas, e a nossa missão é continuar conscientizando as pessoas e defendendo a importância da vacinação, não só contra a COVID19, mas sim de todas as vacinas, que no Brasil, graças a Deus, temos acesso gratuito pelo SUS.
Sobre a conjuntura econômica brasileira atual, a recuperação da atividade econômica dos efeitos da pandemia continua ocorrendo de forma heterogênea. Por um lado, serviços e comércio têm se beneficiado da melhora das condições sanitárias. Por outro, a indústria apresenta resultados negativos em parte devido aos mesmos choques de oferta que afetam a inflação, como escassez de matérias-primas e custos de energia.
O mercado de trabalho vem dando sinais positivos e já registra a menor taxa de desocupação dessazonalizada desde maio de 2020, mas ainda apresenta indicadores gerais em níveis desfavoráveis. As condições gerais do mercado de crédito têm mostrado estabilidade e será importante monitorar os efeitos do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos próximos meses.
Por fim, o setor externo tem apresentado desempenho positivo, com aumento das exportações e diminuição do déficit em transações correntes. Enquanto isso, a taxa de câmbio se mantém desvalorizada e volátil.
Nesse contexto, a previsão da Dimac/Ipea para o crescimento do PIB em 2021 permaneceu inalterada – ficando em 4,8%. Projetam um crescimento interanual de 4,6% no terceiro trimestre e um avanço de 0,2% na margem.
Na vida cotidiana o preço dos combustíveis está altíssimo como nunca, e o preço dos alimentos não para de subir. O fantasma da superinflação volta a assombrar nosso país, e é nosso dever, enquanto jovens brasileiros, estarmos atentos à realidade atual e impedir que os maus tempos voltem e desestabilizem nossa economia.
Esperança, preocupação e amor ao Brasil são as chaves que norteiam este outubro. O que esperar dele? Dias difíceis, mas de luta por um futuro melhor para o nosso povo brasileiro.
Com amor,
Brasília, 01 de Outubro de 2021
Marcos Willian Loiola da Costa
Presidente Nacional da Juventude
Democrata Cristã